terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Lei de Lavoisier

Lei de Lavoisier criada no final do século XVIII pelo cientista francês Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794) é também chamada de Lei de Conservação da Massa ou ainda de Lei de Conservação da Matéria. Essa Lei é muito conhecida atualmente por dizer o seguinte:
Na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.”
No entanto, ela é mais bem expressa por:
Em uma reação química feita em recipiente fechado, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos.”
Como Lavoisier chegou a essa conclusão e que importância tem essa lei?
Bem, Lavoisier é considerado o “pai” da Química moderna, porque ele usava técnicas extremamente precisas para a época, tais como o uso de balanças, realização das reações em recipientes fechados, anotação de aspectos quantitativos, repetição de experimentos e assim por diante.
?Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794)
Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794)
Na época já era bem sabido que quando algum material entra em combustão, como quando ocorre a queima de um pedaço de papel, no final o “peso” na balança será menor que no início. Havia então uma aparente perda de massa.
Então, Lavoisier realizou vários experimentos para observar esse fato envolvendo reações de combustão e sempre mediu com balança a massa das substâncias testadas e a massa dos produtos obtidos. Um desses experimentos é o que está mostrado abaixo, em que ele colocou mercúrio em uma retorta, cujo tubo alcançava uma redoma com ar colocada em um recipiente que também continha mercúrio:
Experimento de Lavoisier que o levou à lei de conservação das massas
Experimento de Lavoisier que o levou à lei de conservação das massas
Quando ele aqueceu a retorta, calcinando o mercúrio, o volume de ar na redoma diminuiu, o que pode ser visualizado pelo aumento do volume ocupado pelo mercúrio. Houve também o aparecimento de um composto vermelho, o óxido de mercúrio II (mostrado após a figura do experimento de Lavoisier):
Final do experimento de Lavoisier e óxido de mercúrio II
Final do experimento de Lavoisier e óxido de mercúrio II
Assim, era óbvio que o mercúrio havia reagido com algum constituinte do ar na retorta para formar o óxido de mercúrio II. Hoje sabemos que ele reagiu com o oxigênio, assim como ocorre em todas as combustões.
Mas o ponto aqui é que Lavoisier pesou cuidadosamente a retorta com o mercúrio no início e depois da reação. O resultado foi que se o sistema permanecesse fechado todo o tempo, a massa de todas as substâncias envolvidas no início seria igual à massa de todas as substâncias no final, ou seja, não houve perda nem ganho de massa.
Veja um exemplo abaixo:
Mercúrio metálico + oxigênio → óxido de mercúrio II
  100,5 g        +       8 g          =        108,5 g     
Lavoisier explicou que a aparente perda de massa ocorreu em razão de os produtos das reações de combustão serem gasosos e, portanto, em sistemas abertos que fossem pesados, ia parecer que a massa diminuiu.
Portanto, realmente nada é criado ou destruído, porque os elementos que constituem as espécies iniciais não somem, eles simplesmente se rearranjam a fim de formar novas substâncias. Isso pode ser visto na equação química da reação que estamos considerando:
2 Hg + 1 O2 → 2 HgO
Essa lei foi e é muito importante por vários motivos, como o fato de representar um avanço no entendimento das reações químicas. Entendeu-se que elas apresentam certa regularidade nas massas (lei ponderais) e volumes (lei volumétrica) das substâncias envolvidas nos reagentes e nos produtos. Isso proporcionou um avanço porque outras teorias erradas foram abandonadas com essas descobertas, como a teoria do flogístico.
Ela também representou uma maior precisão dos cálculos estequiométricos que envolvem as reações químicas, que incluem as quantidades dos reagentes e dos produtos. Isso é especialmente importante hoje em indústrias e laboratórios químicos, que precisam saber de fatores tais como o rendimento de uma reação.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Conheça a moeda virtual que subiu mais que o bitcoin em 2017

Só se fala em bitcoina moeda virtual que ultrapassou o valor de 16.000 dólares em sua estreia no mercado internacional. O motivo para tanto alvoroço é a escalada de valorização da criptomoeda: 2.0147% no último ano.
Mas o bitcoin não é a única moeda virtual do mercado, existem dezenas de outras. Sua concorrente mais forte é o Ethereum, cuja cotação subiu quase o triplo do bitcoin no último ano: 5.744%.
Falar em moeda virtual significa falar em um sistema confiável para troca de valores online. Nisso, ambas são idênticas, pois se baseiam na tecnologia chamada de blockchain – um catálogo de transações descentralizado, que registra cada operação de forma que não haja fraudes, como um grande cartório presente na internet.
A principal diferença é que a tecnologia usada pela rede Ethereum é mais evoluída tecnicamente do que a do bitcoin. Isso faz com que as operações sejam mais rápidas. “O bitcoin leva cerca de 10 minutos para fazer uma transação, enquanto o Ethereum, uns 17 segundos”, disse a VEJA Rocelo Lopes, da corretora de moedas virtuais CoinBR.
Outra vantagem é que, embora os sistemas sejam parecidos, o bitcoin nasceu para ser usado em transações financeiras, enquanto o Ethereum está preparado para receber outros serviços baseados em contratos, como os ICO – a sigla indica uma transação que empresa pode usar para captar recursos em troca de uma “ação virtual”.
O sistema do bitcoin prevê que podem existir até 21 milhões das moedas virtuais, enquanto no Ethereum não há limite teórico. Ambas as moedas podem ser obtidas através de compra ou da chamada mineração – ceder o computador para “trabalhar” na rede, validando as operações.

Origem e troca

Ambas as tecnologias foram criadas por comunidades de entusiastas de tecnologia na internet, reunidos agora em fundações próprias. O bitcoin é mais antigo, de 2008, e sua autoria é desconhecida: alguém sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, cuja identidade real não foi descoberta. O Ethereum é atribuído ao programador russo naturalizado canadense Vitalik Buterin, que descreveu seu funcionamento em um artigo de 2013, aos 19 anos. A moeda foi lançada em 2014.
Como são criptomoedas nascidas a partir da iniciativa de programadores, tanto o bitcoin quanto o ethereum não têm uma empresa ou governo por trás nem regulação específica. Isso faz com que as trocas desses ativos por dinheiro “real” dependa das corretoras. O valor de conversão também é definido por elas, em um sistema de oferta e demanda.
Um bitcoin era negociado por 16.670 dólares (54.830 reais) na Coinbase – uma das maiores do mundo – nesta segunda-feira, enquanto o Ethereum valia 480 dólares (1.578 reais). As duas moedas podem ser negociadas em frações.

‘Super-Homem Chinês’ morre ao cair de prédio de 62 andares

Um chinês de 26 anos que fez fama na internet por postar vídeos e fotos nos quais aparecia escalando prédios sem nenhum equipamento de segurançamorreu ao tentar realizar uma proeza nas alturas. De acordo com a mídia local, Wu Yongning fazia exercícios pendurado no 62º andar de um edifício quando perdeu o controle dos movimentos e caiu.
Conhecido nas redes sociais da China como o “Super-Homem Chinês”, Wu contava com mais de 60.000 seguidores virtuais, que estranharam a falta de atualizações em sua página. Na última sexta-feira, a namorada do jovem anunciou no Weibo, equivalente chinês do Twitter, que “hoje, dia 8 de dezembro, me faz pensar em 8 de novembro, o dia em que você nos deixou e deixou este mundo”.
O incidente aconteceu em um arranha-céu em Changsha, capital da província de Hunan. De acordo com o jornal South China Morning Post, quando caiu do prédio, Wu competia para ganhar um prêmio equivalente a 15.000 dólares (cerca de 50.000 reais) que seria usado para o seu casamento e para cobrir despesas de um tratamento médico da mãe, informaram familiares.

Segundo a rede de notícias Sina, Wu tinha treinamento em artes marciais e eventualmente atuava como dublê em filmes chineses até se dedicar exclusivamente a divulgar suas proezas nas alturas nas redes sociais, algo que fazia desde fevereiro. O jovem gravou cerca de 300 vídeos em cima de alguns dos prédios mais altos do país contando apenas com uma câmera.

Litecoin é mais rápida que Bitcoin e subiu 100 vezes em 1 ano

Em meio à onda das moedas virtuais, uma concorrente nascida do Bitcoin, a Litecoin, é mais rápida e se valorizou quase cem vezes no último ano. A criptomoeda usa um sistema parecido com a da sua precursora, mas tem adaptações tecnológicas para tentar ser mais democrática e mais eficiente.
Apenas nesta terça-feira, o Litecoin já subiu quase 90%, sendo negociado a cerca de 369 dólares (1,223 reais) na corretora Coinbase. Em um ano, sua cotação subiu impressionantes 10.024%, contra 2.160% do Bitcoin. Uma ressalva a ser feita é que o valor do Litecoin há um ano girava próximo a 4 dólares, enquanto o bitcoin já estava na casa dos 700 dólares. Dessa forma, se ambas as moedas subissem a mesma quantidade em dólares, o ganho porcentual seriam muito maior para a que era mais barata antes.
Tanto o Litecoin quanto o Bitcoin utilizam um sistema que se baseia em um registro eletrônico descentralizado para funcionar, o blockchain. A tecnologia faz com que tanto a “criação” de novas moedas (processo chamado de mineração) como suas transações sejam validadas por todos os integrantes da rede, para evitar fraudes.
O Litecoin surgiu em 2011 como uma divisão na comunidade que apoia o projeto Bitcoin, de 2008. Esse tipo de movimento é comum em tecnologias mantidas por comunidades de entusiastas (como o sistema operacional Linux, por exemplo), e é conhecido como “fork”. No caso da critptomoeda, a iniciativa foi encabeçada por Charlie Lee, ex diretor de engenharia da Coinbase. As criptomoedas surgidas do Bitcoin também são conhecidas pelo apelido do “altcoins” (nome derivado de “moedas alternativas”, em inglês).
Uma diferença fundamental é de que, enquanto no Bitcoin as transações levam 10 minutos para acontecer, o tempo cai para 2 minutos e 30 segundos na Litecoin.
O processo de criação das duas moedas – em que o usuário recebe uma determinada quantidade de moedas quando seu computador resolve uma operação matemática complexa pré-determinada – também é distinto. O algoritmo do Litecoin foi concebido de forma que máquinas comuns tenham melhores condições de resolver os desafios na concorrência com máquinas projetadas especificamente para este fim. “A ideia de Lee era tornar o sistema mais democrático. Mas acredito que isso acabou não sendo muito eficiente, pois a mineração ficou concentrada também. Menos que a do Bitcoin, mas ficou concentrada”, avalia o CEO da Corretora Mercado Bitcoin, Rodrigo Batista.

Flutuações

A tecnologia do Litecoin prevê a existência de quatro vezes mais moedas que no Bitcoin (84 milhões contra 21 milhões). As duas moedas podem ser fracionadas. Em ambos os casos, não existe regulamentação oficial nem empresa ou governo detentor da tecnologia. Isso faz com que não haja lastro para as cotações, que são definidas livremente pelas corretoras, com base na oferta e na procura.
A recomendação de especialistas em mercado financeiro é ter cautela ao investir, por se tratarem de ativos de altíssimo risco, reservando a elas apenas valores cuja perda não cause impacto.
Investidores norte-americanos já estão hipotecando suas casas para conseguir dinheiro e comprar bitcoins, afirmou uma associação de valores mobiliários dos Estados Unidos nesta segunda-feira (11).
"Nós temos visto pessoas hipotecando suas casas para comprar bitcoin, recorrem a cartões de crédito”, disse Joseph Borg, presidente da Associação de Administradores de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, à rede de TV CNBC.
Segundo ele, os investidores que estão contraindo esses empréstimos não são aqueles com rendimentos superiores a US$ 100 mil por ano, mas quem já possui uma hipoteca para pagar e dois filhos na escola.
“Você está na fase da mania. Em algum ponto, haverá um nivelamento. As criptmoedas estão aqui para ficar. A ‘blockchain’ está aqui para ficar. Se será o bitcoin ou não, eu não sei”, afirmou.
O bitcoin chegou a ser negociado por US$ 18 mil, após a Chicago Board Options Exchange (CBOE) começar a vender contratos futuros da criptomoeda. Nesse patamar, o preço de venda da moeda já acumulada subido mais de 17 vezes desde o começo do ano. Nesta sexta-feira (12), era vendida a US$ 16,7 mil.

É bolha?

Essa guinada faz economistas verem indícios fortes da criação de uma bolha especulativa em torno do bitcoin.
A "fase da mania" a que Borg se refere é a etapa de uma bolha em que o ativo se valoriza muito por atrair investidores em busca de lucro fácil. Só que a próxima etapa é a do pânico. O preço começa a cair, também de forma vertiginosa.
A fuga em massa dos investidores, que tentam perder pouco dinheiro, gera um comportamento de manada. Isso retroalimenta a queda da cotação do ativo.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

BRIGA DE BOIS/ TOUROS (FIGHT OF BULLS)

Quando se encontra na posição certa para apanhar um Pokémon, o ecrã alterna para a perspetiva na primeira pessoa com o Pokémon à sua frente. Utilize o seu ecrã tátil para lançar Poké Balls e tentar apanhar o Pokémon. Tenha cuidado - por vezes, os Pokémon movem-se tornando-se mais difícil apanhá-los!
Vários fatores afetam as suas probabilidades de apanhar um Pokémon. O nível de CP do Pokémon, o tipo de Poké Ball que utilizou, a sua técnica de lançamento e outros são fatores importantes para determinar se o Pokémon pode ser apanhado com sucesso. E alguns Pokémon irão escapar!

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Saiba por que você ganhou mais um motivo para visitar os Ginásios

Agora existe um jeito novo de registrar novos Pokémon em sua Pokédex!
Aconteceu do nada, ninguém sabia explicar, mas um belo dia todos acordamos e vimos que por algum motivo nossa Pokédex havia registrado vários Pokémon que nunca tínhamos visto antes! A dúvida foi geral! Bug? Erro? Easteregg?!

A resposta veio um dia depois com um post oficial da página do Pokémon GO!

Em atualização relâmpago, uma novidade veio a tona, agora sempre que for em um ginásio, se houver Pokémon lá, que você nunca viu antes ele ficará registrado como Seen(visto) na sua Pokédex! Embora não conte como uma captura pois é registrado apenas como a visualização do Pokémon (como quando você vê um novo mas ele foge antes de ser capturado) ainda assim ajuda bastante pois já mostra a nova sombra na sua Pokédex!
Mas com essa resposta veio uma nova dúvida, que ainda não foi respondida:
Um Pokémon visto na Pokédex e registrado nela, aumenta as chances desse Pokémon aparecer?!